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O que o estudante de Direito precisa saber durante a graduação?

Ser estudante de Direito não é só sobre sentar em uma sala de aula e aprender leis. Então, confira este conteúdo para saber mais sobre o tema!
O que o estudante de Direito precisa saber durante a graduação?
6 min de leitura - há 18 dias

Ser estudante de Direito não é só sobre sentar em uma sala de aula e aprender leis. É encarar alguns desafios que aparecem logo nos primeiros períodos e que vão te acompanhar até o final do curso – e, olha, eles não são poucos!

Não dá para sair sem saber o básico que vai fazer diferença na prática. E é exatamente sobre isso que vamos falar aqui: os conhecimentos e habilidades que todo futuro bacharel em Direito precisa dominar antes de pegar o diploma e encarar o mercado de trabalho. Bora lá?

Como funciona o curso?

A graduação em Direito , segundo as regras do Ministério da Educação (MEC), só pode ser feita na modalidade presencial . Ou seja, nada de aulas 100% online por aqui. Isso porque a formação de um bacharel em Direito exige muito debate, interação e troca de ideias – algo que funciona melhor na sala de aula.

Sobre o tempo de duração, o curso tem uma média de 5 anos, ou seja, 10 semestres . Esse é o tempo mínimo necessário para você concluir todas as matérias obrigatórias e garantir o diploma.

Em relação à carga horária, o curso de Direito tem, pelo menos, 3.700 horas , segundo o MEC. Esse tempo é dividido entre disciplinas teóricas, como Direito Constitucional, Penal e Civil, e atividades práticas, como estágios obrigatórios e participação em núcleos de prática jurídica.

O que o estudante de Direito precisa saber? Confira algumas dicas para a graduação!

Se você está na jornada rumo ao tão sonhado diploma, já deve ter percebido que o curso é um verdadeiro labirinto de leis, doutrinas e jurisprudências. E, olha, não adianta só decorar os artigos do Código Civil ou as pegadinhas da CLT – o buraco é mais embaixo.

Quando você finalmente bater o martelo e se formar, existem alguns conhecimentos que são obrigatórios na bagagem.

A Constituição Federal na ponta da língua (ou quase)

Não importa a área que você siga depois de formado, a Constituição Federal é a base de tudo. Direitos fundamentais, competências dos poderes, garantias básicas etc. Se você não sabe disso, enfrentará problemas. E não é só decorar, é entender como usar! O que adianta conhecer o Art. 5º se você não sabe aplicá-lo quando precisa?

A prática jurídica não é opcional: é sobrevivência

Você está achando que a faculdade vai te ensinar a ser advogado? Spoiler: não vai. Ela te dá as ferramentas, mas quem aprende a “usar o martelo e o cinzel” é você, na prática.

Por isso, os estágios são tão importantes. Peticionar, participar de audiências, atender a clientes etc. Tudo isso te prepara para o mundo real. Sem isso, você corre o risco de sair da faculdade sem saber como fazer uma simples petição inicial.

A necessidade de saber lidar com prazos – e a pressão que eles trazem

Advogado que perde prazo vira meme nos grupos jurídicos, então, atenção total a isso. Você precisa entender o básico sobre prazos processuais, desde como contar dias úteis até a diferença entre um prazo penal e um prazo civil. E, claro, saber como lidar com a pressão, porque os prazos não esperam seu humor melhorar.

A arte de interpretar e argumentar

Não é só sobre ler leis, mas sobre entender o que elas significam no contexto prático e argumentar em cima disso.

Direito é um jogo de interpretação, e a lógica aqui é mais importante do que decorar jurisprudência. Isso também vale para quando você estiver no meio de um debate (ou embate) com um colega ou com o juiz. Se você não sabe argumentar, pode dar “adeus” a muitas vitórias.

A ética profissional: sem isso, não há prática jurídica

Você pode ser o melhor em Direito Penal, Civil ou Empresarial, mas se não souber respeitar a ética profissional, sua carreira pode acabar antes de começar.

Sigilo, responsabilidade com o cliente, respeito aos colegas – tudo isso conta muito. Se tentar “dar um jeitinho” ou se queimar no começo, pode esquecer aquela carreira dos sonhos.

Uma área para chamar de sua (ou ao menos uma ideia disso)

Ok, ninguém espera que você decida exatamente o que quer fazer aos 22 anos, mas ter uma noção das áreas que mais te interessam ajuda. Civil? Penal? Trabalhista? Tributário?

O Direito é vasto, e quanto antes você começar a explorar suas possibilidades, mais fácil vai ser criar um plano de carreira.

O networking é mais importante do que parece

Sabe o papo de que “o mercado é feito de conexões”? No Direito, isso é levado ao extremo.

Os contatos que você faz na faculdade – sejam com professores, sejam com colegas, sejam no estágio – podem abrir portas que você nem sabia que existiam. Então, deixe a timidez de lado e se jogue nas oportunidades de conhecer gente.

A diferença entre estudar para a faculdade e para a OAB

Faculdade e OAB são dois mundos diferentes. Na graduação, o foco é te dar uma formação ampla, enquanto a OAB exige que você tenha um domínio técnico e objetivo do conteúdo. Então, não deixe para a última hora: comece a se familiarizar com o estilo da prova quanto antes.

O Direito é mais sobre pessoas do que sobre leis

No final das contas, você vai lidar com pessoas, seja no tribunal, seja no escritório, seja em negociações empresariais. Saber ouvir, compreender e mediar é tão importante quanto entender de jurisprudência.

Sem essa habilidade, você pode até ser um gênio do Direito, mas dificilmente será um profissional completo.

Quais são as oportunidades de atuação?

O mercado de trabalho jurídico é tão vasto que, quando você sai da faculdade, parece que dá para seguir em mil direções ao mesmo tempo. E é verdade!

Você pode ser advogado, juiz, promotor, delegado, trabalhar com compliance, ou até empreender no seu próprio negócio. Como disse a Profa. Elisabete Mariucci Lopes , Coordenadora do Curso de Direito da Universidade São Judas:

A graduação em Direito oferece um amplo leque de possibilidades, a começar pela advocacia com seus mais diversos nichos de atuação.”

“Atualmente, o profissional da advocacia precisa saber trabalhar com processos digitalizados, certificados digitais, softwares, plataformas e aplicativos existentes.

Hoje em dia, ser advogado é muito mais do que saber as leis de cor. Você precisa dominar a tecnologia, entender como funcionam os processos digitais e usar ferramentas que otimizem seu trabalho. A professora ainda complementa:

“Novas tecnologias surgem diariamente, abrindo uma série de possibilidades aos estudantes, além das áreas tradicionais do Direito. As carreiras públicas também são de grande importância e interesse, como magistratura, promotoria, delegados(as) de polícia, defensoria pública, procuradorias, com remunerações atraentes e estabilidade laboral.”

Elisabete também destaca outro ponto interessante: o empreendedorismo. Ela explica que o currículo de Direito é pensado para também te preparar para inovar e criar sua própria atuação nos mais variados ramos de negócios.

Então, se você tem o perfil do estudante de Direito, lembre que há muitas opções para quem decide ingressar no mercado jurídico. Basta encontrar o que combina com os objetivos próprios e se jogar de cabeça!

Ainda não fez a matrícula na faculdade? Aproveite para conhecer o curso de Direito da São Judas!

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