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Aprenda como usar a nota do Enem para entrar na universidade

Continue a leitura para entender como o usar a nota do Enem para entrar na faculdade como substituição ao vestibular, pelo Prouni, pelo Fies.
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7 min de leitura - há 2 meses

Que o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) é um dos principais meios de acesso ao ensino superior, você já sabe, não é? O resultado da avaliação é usado em vários processos seletivos para entrar na graduação, seja de forma direta, por meio de bolsas ou financiamentos. Então, vale muito a pena saber como usar a nota do Enem!

É justamente sobre isso que vamos falar neste post. Continue com a leitura para entender como o seu boletim pode ser usado para entrar na faculdade como substituição ao vestibular, pelo Prouni, pelo Fies. Confira!

Ingresso em faculdade particular com a nota do Enem

É cada vez mais comum que as instituições de ensino superior privadas aceitem a nota do Enem como forma de ingresso direto na graduação. Afinal, o exame cumpre o objetivo de qualquer outro processo seletivo universitário.

Pense bem: os diversos tipos de vestibular existem para que os alunos que entram na faculdade comprovem que estão aptos a passar para a etapa de ensino superior. O resultado do Enem já mostra isso, de modo que ele, por si só, já serve para o ingresso na faculdade, substituindo outras provas de vestibular.

É preciso destacar, porém, que cada instituição de ensino tem critérios e políticas próprias para uso da nota do exame, tudo bem?

Aqui na São Judas , Você pode usar a nota do Enem de qualquer edição que tenha participado nos últimos 10 anos. O processo é o seguinte:

  1. Acesse a página que fala sobre forma de ingresso usando a nota do Exame Nacional do Ensino Médio
  2. Clique em Inscreva-se , selecione “Enem” como forma de ingresso;
  3. Preencha os dados solicitados, escolha a modalidade e o curso;
  4. Pronto! Nossa equipe entrará em contato para realizar sua matrícula.

Bolsa de estudos pelo Prouni

Já o Programa Universidade para Todos (Prouni) é direcionado a estudantes com baixas condições socioeconômicas e, prioritariamente, que frequentaram escolas públicas.

O objetivo é conceder bolsas de estudo integrais (100%) ou parciais (50%) para que os alunos possam fazer uma graduação privada. Assim, o pagamento das mensalidades deixa de ser um empecilho para a formação superior.

As inscrições ocorrem duas vezes ao ano, normalmente em fevereiro e em junho. Também é importante ficar de olho nas publicações oficiais para não perder o cronograma da edição de seu interesse.

Para participar, os pré-requisitos são:

  • Ter feito uma das duas últimas edições do Enem imediatamente anteriores às inscrições do Prouni.
  • Não ter zerado a prova de redação e ter atingido, pelo menos, 450 pontos nas provas de múltipla escolha (Matemática, Linguagens, Ciências Humanas e Ciências da Natureza).
  • Ter renda familiar bruta per capita (por pessoa), equivalente a até 1,5 salário-mínimo (para bolsas integrais) ou 3 salários-mínimos (para parciais).
  • Não ter diploma de ensino superior, pois o Prouni só é válido para primeira graduação.

Antes, outro pré-requisito era a escolaridade pública. Atualmente, o Prouni também está aberto para alunos que vêm de escolas particulares, mas há uma ordem de prioridade na concessão das bolsas:

  1. Ter feito todo o ensino médio na rede pública;
  2. Ter realizado todo o ensino médio como bolsista integral na rede privada;
  3. Ter cursado parte do ensino médio na rede pública e parte como bolsista integral na rede privada;
  4. Ter feito parte do ensino médio na rede pública e parte na rede privada, com bolsa parcial ou sem bolsa;
  5. Por último, ter completado todo o ensino médio na rede privada sem bolsa.

Além disso, o Prouni pode ser usado por pessoas com deficiência, independentemente da escolaridade. As bolsas também são concedidas a quem dá aulas na rede pública de ensino e quer entrar em um curso de Licenciatura ou Pedagogia, sem qualquer pré-requisito de renda ou escolaridade.

Vale destacar que o critério de seleção em todos esses casos também é a pontuação no Enem. Os candidatos são classificados da nota mais alta para a mais baixa na opção de curso de interesse. Então, são selecionados os primeiros colocados, até o limite de bolsas. Já viu que vale a pena reforçar o plano de estudos , não é?

O Prouni normalmente é usado como forma de ingresso no ensino superior: ao conquistar o benefício, você efetiva a matrícula na respectiva vaga do curso de seu interesse destinada a bolsistas. No entanto, você também pode tentar uma bolsa se já está cursando a graduação, desde que a instituição de ensino tenha adesão ao programa.

Financiamento estudantil pelo Fies

Também direcionado a facilitar o pagamento de mensalidades na graduação privada, o Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) é o programa governamental de financiamento do ensino superior. Ele funciona de forma semelhante a outras linhas de crédito estudantil que existem no Brasil. Ou seja, é similar a um empréstimo.

É como se as instituições bancárias que concedem o financiamento ao estudante pagassem as mensalidades diretamente à universidade. Assim, o aluno deve acertar o valor correspondente diretamente com o banco. E não mais com a instituição de ensino. Esse acerto normalmente é feito em parcelas diluídas ao longo de vários anos.

O Fies se destaca em relação a outras linhas de financiamento estudantil por ter juros mais baixos (que podem chegar a zero) e prazos bastante longos para o parcelamento, de cerca de 12 anos. Além disso, o estudante só começa a pagar os valores depois de se formar, quando, idealmente, já estará inserido no mercado de trabalho .

As inscrições também ocorrem duas vezes ao ano, um pouco depois do Prouni. Em geral, o Fies do primeiro semestre abre em março e, o do segundo, em julho.

Para participar, os pré-requisitos são:

  • Ter feito qualquer edição do Enem a partir de 2010;
  • Assim como no Prouni, ter atingido, pelo menos, 450 pontos de média nas provas objetivas e não ter zerado a prova de redação.

Além disso, é preciso atender aos pré-requisitos de renda. Eles variam conforme a modalidade, que leva em conta critérios econômicos e regionais. Veja:

  • Modalidade I : para estudantes de todo Brasil com renda familiar per capita de até 3 salários-mínimos. Aqui, os financiamentos são com juros zero.
  • Modalidade II: para alunos das regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste, com renda familiar per capita de até 5 salários-mínimos, com juros variáveis, mas normalmente mais baixos do que a média do mercado.
  • Modalidade III : para estudantes de todo Brasil com renda familiar per capita de até 5 salários-mínimos, também com juros variáveis.

No Fies, a nota do Enem também é usada como critério de classificação dos candidatos, mas a seleção conta ainda com a etapa de análise de crédito, que é feita diretamente pela instituição financeira vinculada ao programa.

Então, há pré-seleção pela pontuação no Enem. E, em seguida, os selecionados devem levar a documentação junto ao banco para confirmar a contratação da linha de crédito.

Assim como ocorre com o Prouni, o Fies normalmente é usado para ingresso no ensino superior: ao formalizar o financiamento, você efetiva a matrícula no curso vinculado. Porém, se já está cursando, pode se inscrever mesmo assim para tentar acesso ao crédito e financiar o restante das mensalidades.

Após esta leitura, você já sabe como usar a nota do Enem para a formação superior. Como visto, o exame abre muitas portas, tanto para o ingresso na faculdade, como para a permanência nos estudos por meio de bolsas e financiamentos.

Aproveite e inscreva-se já na São Judas para começar sua tão sonhada formação superior!

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