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Como escolher uma profissão: 10 erros que você deve evitar

Selecionamos 10 erros que você deve evitar na sua carreira. Descubra como escolher profissão com as nossas dicas!
11 min de leitura - há 2 meses

Na etapa de transição entre o fim da adolescência e o início da fase adulta — principalmente —, é muito comum haver dúvidas sobre como escolher uma profissão , já que essa é uma decisão superimportante. Mas, cedo ou tarde, todos nós temos de enfrentá-la. Então, quando chegar a sua vez, lembre-se de que é essencial ter atenção e considerar diversos aspectos para descobrir qual caminho seguir.

Segundo a 13ª edição do Mapa do Ensino Superior (2023) , por exemplo, publicado pelo Instituto Semesp, 55,5% dos estudantes do Ensino Superior desistem da formação antes de concluir o curso. Ou seja, estamos diante de um forte indício de que há problemas na hora de selecionar a graduação.

Se você está prestes a investir na sua qualificação para exercer uma profissão, é indispensável conhecer alguns dos equívocos mais comuns a serem evitados nessa jornada. Por isso, neste conteúdo, vamos mostrar os principais erros dos quais você deve se precaver ao longo do processo de escolha. Boa leitura!

1. Escolher uma profissão com a qual você não se identifica de verdade

Os pais e os familiares, em geral, sempre querem o bem dos filhos. Justamente por isso, na hora de escolher a profissão, é bem natural que os adultos à sua volta tentem auxiliá-lo nessa decisão tão importante.

De fato, a experiência de vida de pessoas mais maduras pode ser de extrema utilidade para ajudá-lo a optar por uma carreira promissora. No entanto, é válido ter em mente que alguns pais — de maneira até inconsciente — projetam nos filhos os seus próprios sonhos e desejos.

Dessa forma, uma forte influência nessa hora pode acabar por atrapalhar você. Então, certifique-se de que a palavra final caberá a você (e a mais ninguém).

Não se esqueça de que a decisão tomada vai impactar diretamente a sua vida, portanto, uma escolha precipitada ou até equivocada tende a trazer sérios prejuízos ao seu futuro. Portanto, analise racionalmente e com consciência as opiniões de quem deseja o seu sucesso, mas não perca de vista os seus próprios pontos de vista, desejos e expectativas. Um teste vocacional pode inclusive ajudá-lo a pensar melhor com quais profissões você se identifica.

2. Escolher uma profissão pensando apenas no dinheiro

É claro que você precisa considerar a remuneração da carreira que está cogitando seguir. Afinal, o dinheiro é, sim, uma parte importante. Entretanto, ingressar em uma profissão voltando o olhar exclusivamente para o retorno financeiro é um dos maiores erros que se pode cometer.

Existem muitas carreiras promissoras e que estarão em alta nos próximos anos, mas será que elas são mesmo para você? Alguns exemplos são: trabalhadores que atuam na área de Tecnologia da Informação (TI), médicos, e engenheiros etc.

Mas e se os campos de estudo que despertam o seu interesse forem completamente diferentes? Realmente vale a pena abrir mão daquilo de que você verdadeiramente gosta apenas em busca de um salário alto?

Diante dessa dúvida, vale lembrar que nenhuma grande remuneração pode amenizar uma rotina de trabalho desgastante e que exige o desenvolvimento de atividades com as quais você não se identifica. É claro que é válido, sim, tentar encontrar uma profissão na qual seja viável ter um bom futuro.

Contudo, sugerimos que você empregue todos os seus esforços para alinhar uma carreira próspera a uma profissão em que você veja propósito e sinta realização. Além disso, normalmente, quando alguém faz aquilo de que gosta alcança a excelência, o que traz melhores retornos, inclusive financeiros.

3. Não pesquisar o dia a dia da profissão

Muitos estudantes prestam o vestibular, iniciam a trajetória universitária e se formam, mas, quando começam a trabalhar na área, percebem que fizeram uma escolha errada na hora em que ingressaram naquela carreira. Em circunstâncias assim, o sentimento de frustração é inevitável.

Na verdade, a simples falta de informações sobre como escolher uma profissão ideal no momento de dar os primeiros passos em direção ao futuro profissional tende a gerar grandes dores de cabeça. Portanto, antes de decidir qual carreira seguir, é preciso se informar a fundo a respeito da rotina e da realidade do campo de atuação no qual você pretende investir.

Você sabe quais são as atribuições típicas dessa profissão? Já está a par das perspectivas de carreira? Conhece o dia a dia do profissional formado? Entende de que maneira a rotina de trabalho poderá interferir na sua vida pessoal?

Antes de ingressar em um curso de Nível Superior, é essencial ler muito sobre a carreira e, se possível, conversar com profissionais já formados e atuantes no mercado de trabalho . Assim, você saberá o que esperar na “vida real” se resolver realmente mergulhar de cabeça em uma determinada profissão.

Acredite: essas medidas simples ajudarão você a tomar decisões com mais sabedoria, minimizando as chances de surgirem decepções futuras com o cotidiano profissional. Apenas não se esqueça de que, às vezes, os gostos, os planos e as motivações mudam naturalmente depois de um tempo, e nada o impedirá de fazer uma transição de carreira futuramente.

4. Não ter objetivos e não traçar um planejamento

A princípio, você pode pensar que descobrir como escolher a profissão ideal diz respeito somente ao modo como alguém vai “ganhar a vida”, como se fala popularmente. Você tem essa mentalidade? Então, eis mais um equívoco!

A esfera profissional não é só uma “ferramenta para prover o sustento”: ela interfere em muitos aspectos da nossa existência. Afinal, é o nosso trabalho que ajuda a definir a nossa condição financeira, o nosso círculo social, o tempo livre que teremos no nosso cotidiano, a nossa rotina e o que faremos na grande parte dos nossos dias.

Por essa razão, um dos erros que você deve evitar ao escolher uma profissão envolve não ter clareza sobre os seus objetivos de curto, médio e longo prazo. Portanto, analise bem o que você espera para os próximos anos, pois a profissão escolhida desempenhará um papel determinante no cenário de vida que levará.

5. Não usar seus pontos fortes

O que gosta de fazer? Quais são as suas hard skills e soft skills de destaque? O que gera real interesse para você?

Investir em autoconhecimento e investigar as próprias verdadeiras paixões e os seus reais interesses pode ajudá-lo (e muito!) a encontrar uma área de atuação que se alinhe com quem você é. Inclusive, uma das maneiras mais eficazes de escolher uma profissão é avaliando o seu nível de conformidade com as suas preferências e aptidões pessoais.

Por outro lado, ao desvalorizar a “essência” que você tem, há grandes chances de ingressar em uma carreira que não tenha nada a ver com o seu “eu”. O resultado? Bem, uma provável frustração profissional que, cedo ou tarde, vai se manifestar.

Então, a saída é saber exatamente aquilo que faz o seu coração bater mais forte quando o assunto é trabalho. É claro que existem, sim, outras questões a serem consideradas, como vimos, mas partir desse ponto já é bastante interessante.

Além disso, cada pessoa nasce com alguns “talentos” — ou tendências. Há quem seja mais comunicativo, há quem tenha mais facilidade para questões lógicas, por exemplo.

Ainda nesse sentido, também há quem consiga a proeza de manter uma excelente concentração, quem apresente uma coordenação motora superaflorada, quem tenha uma postura voltada à liderança e assim por diante. Então, quais são as suas habilidades mais marcantes?

Avaliá-las bem pode ajudá-lo a perceber se você tem perfil mais direcionado para Ciências Exatas, Humanas ou Biológicas, por exemplo. Trata-se também de uma forma de descobrir como escolher a profissão ideal, considerando as suas aptidões naturais.

6. Não pesquisar o mercado de trabalho

Não é novidade que o mercado de trabalho passa por mudanças constantes. Conforme surgem novas tecnologias, as ofertas de vagas também mudam. Além disso, os profissionais precisam desenvolver diferentes habilidades ou adquirir certos conhecimentos que atendam a essas demandas.

Por isso, é fundamental analisar o mercado de trabalho para que você possa descobrir como escolher a profissão mais adequada. Ou seja, aquilo que está em alta agora ou que apresenta boas perspectivas para o futuro. Isso também permite trabalhar o seu perfil profissional para que você tenha um currículo mais atrativo, de acordo com aquilo que as empresas estão procurando.

Que tipo de profissional o mercado precisa? Quais conhecimentos são importantes? Quais são os desafios e as dificuldades que precisarão ser enfrentados para conseguir uma colocação bacana? Tudo isso impacta significativamente a sua decisão quanto ao caminho a ser trilhado profissionalmente.

7. Não pesquisar o futuro do trabalho

Você já sabe o que quer fazer da vida e escolheu uma profissão que tem tudo a ver com a sua personalidade e essência. Excelente! Mas será que o mercado ainda tem espaço suficiente para essa carreira? É preciso analisar a situação atual para saber o que esperar de uma determinada área.

É inegável que alguns nichos já estão saturados. Entretanto, para outras profissões, a situação é de expansão e bastante promissora. Então, é imperativo ter essa consciência do que esperar após a formação para que você realmente opte por uma carreira de que goste, mas que também tenha um bom grau de empregabilidade.

Na verdade, desconsiderando esses fatores, você correrá o risco de, depois de concluir a graduação, não conseguir um emprego com rapidez. Ou — em um contexto igualmente insatisfatório — pode até ter de aceitar uma remuneração inferior àquela esperada para não perder oportunidades.

8. Escolher uma faculdade qualquer

Ainda há quem cometa o erro de escolher uma instituição qualquer “apenas para não ficar parado”. O problema é que esse tipo de iniciativa gera uma falsa sensação de tempo devidamente aproveitado — quando, na verdade, está acontecendo justamente o contrário.

Afinal, tomando uma decisão pouco (ou nada) embasada, provavelmente, em meio a tantas possibilidades, você vai optar por um curso de Ensino Superior pelos motivos errados. Aí, as chances de você não conseguir se adaptar à graduação e de recorrer ao trancamento da matrícula no meio do caminho se tornam muito grandes.

Portanto, considere que a faculdade é um investimento de dinheiro, de tempo e de dedicação. Ou seja, você tem muito (mesmo!) a perder quando não pensa bem antes de se decidir.

Além disso, não se esqueça de que as Instituições de Ensino Superior (IES), via de regra, abrem processos seletivos a cada seis meses. Leve isso em conta ao cogitar reservar um tempo para pensar no ideal a se fazer — o que definitivamente é melhor do que agir por impulso.

9. Acreditar que você não tem o “perfil ideal”

“Faculdade não é para mim” — esse é um pensamento equivocado, mas bastante comum. No entanto, a verdade é que uma graduação, independentemente da área, é para todos, sem restrições.

Existem os mais diversos tipos de curso de Nível Superior e as mais variadas possibilidades para organizar uma rotina de estudos de acordo com a necessidade de cada um. Além disso, você pode optar pela formação a distância (EAD), que tem a flexibilidade como aspecto mais marcante e vantajoso para quem tem um estilo de vida corrido.

Inclusive, se você estiver procurando uma alternativa que o ajude a alcançar um diploma de Ensino Superior em um intervalo de tempo reduzido, dar preferência a um curso de tecnólogo pode ser uma excelente pedida. Alguns duram apenas dois anos.

Como um “ plus “, não é incomum que as faculdades ofereçam bolsas de estudos para que as mensalidades caibam no orçamento do graduando. Portanto, pensar que trilhar uma jornada de qualificação profissional “não é para você” é um erro, já que, mais do que nunca, o acesso ao ensino vem se revelando bastante democrático.

10. Desconsiderar o seu projeto de vida

Como você se imagina daqui a alguns anos? Já parou para pensar onde poderia morar, o que gostaria de fazer e que tipo de vida quer ter futuramente?

Pensamentos como esses permeiam a mente de praticamente todos nós. A grande questão é que nem todo mundo considera esses projetos pessoais na hora de escolher uma profissão.

Reforçando: é preciso se lembrar de que o seu trabalho deve estar de acordo com aquilo que você quer para a sua vida — tanto em aspectos financeiros quanto em relação à rotina que você almeja e aos lugares onde quer atuar. Ou seja, seria um erro não alinhar o seu plano de carreira ao seu projeto de vida.

Percebeu como escolher uma profissão é uma decisão complexa? O trabalho tem um papel muito relevante na vida de qualquer pessoa, portanto, optar por uma área de atuação condizente com o seu perfil é essencial para encontrar a realização pessoal.

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