Bonecos artesanais começaram em aulas de História da Arte e se tornaram um modelo de negócio

A universidade é um espaço que proporciona a chance de colocar em prática ações e projetos que impactam a vida profissional. Um exemplo disso é a trajetória da ex-aluna da São Judas, integrante do ecossistema Ânima, Grazielle Medeiros, fundadora da marca de bonecos Os Grashis.

Com histórico de projetos que combinavam pedagogia com artes, a graduada em Educação Artística, Grazielle conta que alinhou os conhecimentos adquiridos no curso para aprimorar o conteúdo lecionado em sala de aula, como forma de chamar mais a atenção dos alunos. “Tudo começou em uma aula de artes. Estava pensando em conteúdo para alunos do 6° ano quando resolvi reproduzir a cena da Abbey Road, uma foto emblemática dos Beatles com meus bonecos”, explica. A professora percebeu a aceitação dos alunos e começou a recriar cenas famosas, personagens e artistas icônicos em bonecos, durante aulas práticas e teóricas.

Além de servir como material para ilustrar momentos e pessoas em sala de aula, Grazielle percebeu a chance de transformar sua arte em um modelo de negócios e com isso, iniciou a produção de encomendas de bonecos personalizados, reproduções e presentes. “A marca ganhou registro. Participação em programas de TV e revistas educacionais. O apoio de empresas e patrocínio de materiais para exposições de Arte em diversos equipamentos culturais em São Paulo.”

Com universo rico e cheio de personagens, Medeiros, também formada em Licenciatura Plena de Educação Artística pela São Judas, explica a importância da graduação para a criação do mundo dos Grashis. “O curso me ajudou a dar vida, personalidade, todo o contexto do quem, como e onde essas crianças da turminha vivem, com quem se relacionam, o que fazem, quais são seus gostos e mais. É pura criação e utilização do imaginário”, conta.

Seguindo o pilar de empregabilidade e empresabilidade, a autora dos Grashis conta sobre as propostas oferecidas pela São Judas e como serviu de apoio para o campo profissional. “A Licenciatura foi um campo para pôr no papel e praticar projetos. Como fiz focado para Educação, os projetos eram todos nessa direção, e eu sempre dava um jeito de incluir algo prático que envolvia as artes”.

A visão empreendedora em torno do modelo de negócios transformou o artesanato da sala de aula em uma marca licenciada com produtos vendidos em mais de 3 países.

Para conhecer mais sobre os Grashis acesse:

Instagram: Os Grashis.